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História do blush

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O blush é uma modalidade de maquiagem que serve para adicionar cor às maçãs das bochechas, eliminando a palidez da pele e oferecendo um ar de saúde. O termo blush deriva da língua inglesa e significa rubor, sendo que na língua francesa o produto é chamado pelo nome de rouge e significa vermelho. No nosso bom e velho português, por sua vez, o termo blush, significa corado. Contudo, nem sempre este produto de maquiagem foi bem aceito pelas sociedades dos séculos mais antigos, pois o padrão de beleza consistia em usar pó de arroz branco para deixar a pele pálida.

Inicialmente usado por homens para demonstrarem o seu poder de nobreza, o pó de arroz quanto mais branco e distante da realidade de hoje era melhor. Ao longo do tempo, as mulheres destes nobres também entraram na roda e começaram a usar maquiagem, que era um artifício exclusivo dos ricos que estavam sob o comando de algo. Com o passar do tempo e principalmente após a abolicação da escravidão, o padrão de beleza se alterou e surgiu então as tendências da moda. Foram as mulheres gregas e as mulheres romanas que passaram a “ruborizar” ou “corar” o rosto com pigmentos.

O pigmento retirado do extrato de alguns elementos naturais, como, por exemplo, o açafrão, a beterraba, o cinábrio, a cochonilha, o fiicus, a henna e o ocre foram os primeiros modos de “ruborizar” ou “corar” o rosto através da cor vermelha. Nesta época, a consistência desta espécie de blush era o equivalente a uma pomada hoje em dia, conferindo uma marcação mais pesada no rosto, o que não é seguido hoje em dia, afinal o ar de saúde é atribuído através do leve corado e não da pintura com blush. Posteriormente, foram lançados blush em creme, gel e também pó.

Quem acha que com o fim do império os homens deixaram de usar maquiagem, engana-se. Eles passaram a utilizar até mesmo os blushes de suas respectivas mulheres. Após a descoberta da madeira do pau-brasil e do zarcão, como é conhecido o tetróxido de chumbo, todos passaram a acrescentar extratos destes produtos na fórmula do blush, sendo estes ingredientes utilizados até o ano de 1920 apenas. Posteriormente, o blush ganhou ingredientes menos prejudiciais para a saúde, como, por exemplo, caulim, caulinita, sericita, silicato de alumínio e silicato de magnésio, sendo um destes ingredientes hoje em dia bem mais conhecido como talco.

Mas, também houveram fórmulas de blushes feitos com pigmentos retirados do extrato de algas marinhas e também de frutas vermelhas, como, por exemplo, as amoras, mantendo o caulim, que é responsável pela absorção da oleosidade da pele. Somente um bom tempo depois foi desenvolvido o primeiro blush a nível industrial e não artesanal, na França, fazendo com o que o produto passasse a ser produzido em série. O produto de maquiagem em questão só se popularizou de fato lá por volta dos anos 80, há pouco tempo se for parar para pensar, fazendo os Estados Unidos abrir a primeira concorrência.

Ao longo destes 34 anos que se passaram até a atualidade, a fabricação do blush em série e a concorrência acirrada tornaram possível a existência do produto de maquiagem como o mesmo é comercializado e adquirido por você. Anualmente são lançados no mercado da beleza várias cores de blushes para que você opte por uma tonalidade de acordo com o seu tom de pele, sendo que ainda é possível escolher por produtos mates ou brilhosos. As marcas que concorrem entre si lutam para lançar blushes com cada vez mais durabilidade, para a alegria da mulherada sedenta por novidades sobre maquiagem e moda.

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Written by Kalina Amaro

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.. mas você vai ver meus posts mais na categoria beleza.

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