Kalina Amaro
A rinite alérgica é um drama para uma parcela enorme da população, que vive às turras com o problema.
Mas o que é, afinal, a rinite alérgica?
A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa das fossas nasais, geralmente crônica, que atinge, em média, 30% da população, podendo se manifestar em qualquer estação, mas sendo mais comum no outono e no inverno.
O organismo de uma pessoa que tem rinite alérgica reage (se defende) exageradamente a algum tipo de estímulo, como poeira ou ácaro, por exemplo, o que faz com que a mucosa nasal “inche”, produza secreção, obstrua o nariz e cause espirros, por isso, para evitar e combater a rinite é essencial que seja feito o chamado “controle ambiental” no ambiente onde a pessoa mora e, sobretudo, no quarto, que é onde ela passa a maior parte do tempo. Por isso, é importante manter os ambientes livres principalmente de poeira, ácaros e pólen.
Em muitos casos, a mucosa nasal é tão “bombardeada” que se “descontrola” e passa a reagir (inflamar) por qualquer motivo, desde uma mudança de temperatura até um perfume um pouco mais forte, sendo caracterizada, nesse caso, a chamada rinite mista, que é de difícil controle.
É comum, além dos sintomas citados acima, que a rinite alérgica cause dores de cabeça, coceira na garganta e no céu da boca e olfato ruim. Muita gente não sabe, mas problemas como ronco, otites, faringites e amigdalites podem ser causados por uma simples rinite, que pode, ainda, vir acompanhada de asma.
Como Prevenir?
Além de ficar longe de locais com muita poeira, ácaros e pólen, é indicado não fumar, evitar contato com cheiros fortes (inclusive perfumes, shampoos e hidratantes), manter distância do mofo e de locais fechados, bem como de outros agentes que possam desencadear as crises, como reformas e construções, por exemplo (quase morri na reforma aqui de casa!).
Caso tenha esse tipo de problema, mantenha a casa o mais arejada, ventilada e limpa possível, evite acúmulo de objetos que possam reter poeira, evitem bichos de pelúcia e muito cuidado com o contato com animais de estimação, que não devem permanecer no quarto da pessoa que tem rinite.
Aqui, vou abrir aspas para dizer que tenho rinite alérgica e que Ozzy (meu Staff Bull amado!) dorme no meu quarto, na caminha dele, e que isso já me causou muitas crises alérgicas, até que Deide, a santa que torna a minha vida possível, “descobriu” que não pode usar o aspirador de pó antes de varrer e passar pano no chão, porque senão os pelos “voam” e se espalham, o que dificulta a remoção e, consequentemente, facilita as crises alérgicas.
É importante salientar que apesar de não ter cura, a rinite alérgica é tratável e pode ter suas crises, se não evitadas, reduzidas drasticamente. Para isso é muito importante o acompanhamento de um médico de confiança, que fará o diagnóstico correto e prescreverá os melhores tratamentos e recomendações, incluindo a higiene ambiental, o tratamento medicamentoso (antialérgicos e descongestionantes), as vacinas e, em alguns casos, até a cirurgia.
Beijos
Ju Lopes
